domingo, 1 de março de 2020

A história dos celulares e da Libra mostram a burocracia dos EUA

história dos celulares e da Libra

Há quem se sinta nú sem ele, e que ache a morte ao ficar sem bateria. O fato é que os celulares são hoje um objeto de importância singular no mundo inteiro, seja para lazer ou trabalho.
Mas você sabia que foram necessários mais de 50 anos para você ter esse aparelho em suas mãos?
A tecnologia necessária para desenvolver o primeiro celular propriamente dito foi criada em 16 de outubro de 1956, e o telefone móvel com essa tecnologia em 3 de abril de 1973, mas muita coisa aconteceu antes desse lançamento.
A história começa em 1888, quando o físico alemão Heinrich Hertz (que dá nome a unidade de medida de frequência, Hertz) transmitiu pela primeira vez códigos sonoros pelo ar, o que possibilitou não somente o desenvolvimento dos rádio-transmissores, como também a primeira ligação telefônica intercontinental em 1914.
Notícias sobre a Libra
26 anos depois, em 1940, foi criado um sistema de comunicação à distância que possibilitava a mudança de canais de frequência, evitando, assim, que houvessem interceptações no sinal.
Sete anos depois a empresa de tecnologia norte-americana Bell, que hoje faz parte da AT&T, se utilizou dessa tecnologia para desenvolver um sistema telefônico interligado por várias antenas, batizadas de “células”, o que gerou o nome do aparelho.
Em 1956 a Ericsson, então, resolveu unir todas as tecnologias desenvolvidas anteriormente e finalmente criar o celular, chamado de Ericsson MTA (Mobilie Telephony A). O aparelho só era móvel se fosse levado em um carro, porque pesava quase 40 quilos, e o custo de produção também não facilitava sua popularização.
Martin Cooper, o pai dos celulares, e sua criação (Foto: Divulgação)
Martin Cooper, o pai dos celulares, e sua criação (Foto: Divulgação)

Motorola

Alguns anos se passaram até que em abril de 1973, quando a Motorola, concorrente da Ericsson, lançou o Motorola Dynatac 8000X, um verdadeiro celular portátil (para a época), com 25 cm de comprimento e 7 cm de largura, pesando “apenas” 1 quilo e com uma bateria que durava 20 minutos.
evento que marcou o lançamento foi a primeira chamada telefônica celular móvel, feita de uma rua em Nova York pelo engenheiro eletrotécnico da Motorola, Martin Cooper, para seu concorrente, o engenheiro Joel Engel, da AT&T. A partir daí Cooper passou a ser considerado o pai do celular.
Mas os legisladores americanos atrapalhavam o desenvolvimento das redes de telefonia móvel em solo americano, com indas e vindas, e com o governo americano emperrando a inovação, foi então seis anos mais tarde que os telefones celulares começam a funcionar no Japão.
Nos EUA, apesar de ser o país sede da invenção, o funcionamento só começou em 1983, 10 anos depois de sua apresentação.
Motorola PT-550 (Foto: Desconhecido)
Motorola PT-550 (Foto: Desconhecido)

No Brasil

O primeiro celular lançado aqui no país, em 1990, foi o Motorola PT-550 (acima), vendido inicialmente no Rio de Janeiro e logo depois em São Paulo. O aparelho já era um pouco mais compacto.
De seu lançamento até os dias atuais os celulares já passaram por cinco gerações, e já estão se encaminhando pra sexta.
Conheça um pouco de cada uma delas:
– 1º Geração, ou 1G, a fase analógica, dominou o mercado no início dos anos 1980;
– 2º Geração, ou 2G, o início da era digital, desenvolvida no final dos anos 1980 e início dos anos 1990, usava os sistemas CDMA e TDMA. Também é a geração dos chips, o chamado GSM;
– 2º Geração e meia, ou 2,5G, uma versão melhorada da 2G, com melhor transmissão de dados;
– 3º Geração, ou 3G, a atual geração de celulares em boa parte do mundo, operando desde o final dos anos 1990, possibilitou o acesso a internet entre outras funções digitais avançadas;saiba mais
– 3º Geração e meia (3,5G), assim como a 2,5G, é uma evolução da geração anterior, a 3G, com maior velocidade de conexão com a internet, o que a aproxima da velocidade da internet banda larga convencional;
– 4º Geração (4G), atualmente em desenvolvimento.
O que será que o “futuro” nos reserva?
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A correlação entre os celulares e Libra

Desde que o Facebook anunciou seu projeto de criptomoeda Libra, muitos questionaram a escolha da empresa de construir um sistema de pagamentos em cima de uma blockchain em vez da infraestrutura bancária existente. 
A moeda do Facebook vem enfrentando muita resistência de autoridades mundiais, primeiramente por ser o Facebook que estava liderando o desenvolvimento, mas a principal resistência dos governos é o tamanho da rede social que acumula mais de 2,6 bilhões de pessoas e que possivelmente ajudará na adoção em massa da criptomoeda Libra, o que pode causar um fuga dos bancos tradicionais.
Em um post publicado na quarta-feira, o co-fundador da Libra, David Marcus, tentou justificar a ação do Facebook, dizendo que construir sobre trilhos bancários existentes não reduzirá custos ou abrirá o sistema de serviços financeiros para as massas. 
E ainda, se os EUA não não inovarem, outros países farão, assim como a China que já desenvolve sua criptomoeda pública e poderá sair na frente da América assim como o Japão fez com os celulares.
FONTE: TechTudo adaptado por Libra Brasil.

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